Pudim gelado de duas cores
Dias de verão a lembrar-nos lanches e piqueniques, em jardins ou no meio de longas viagens. Talhadas de melão a escorrer nos dedos, sandwiches frescas, sumo, limonada...
Há quem se atire aos gelados por esta altura, taças gulosas, ou a uma cervejinha, mais prosaica, numa qualquer esplanada.
Ah, a brisa nos cabelos e uma conversa amena... só nas tardes longas de verão...
Pudim gelado de duas cores
5 colheres (sopa) de açúcar
2 colheres (sopa) de farinha
2 folhas de gelatina
4 dl. de leite
2 gemas
Dissolve-se a farinha num pouco de leite. Batem-se as gemas com o açúcar. Mistura-se o leite com a gelatina amolecida. A farinha vai ao lume a engrossar. Mistura-se tudo e junta-se em forma passada por água fria.
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Planícies intermináveis
ausência de sombras
o sol a invadir tudo
pedras, pele, alma
Viagem sem tréguas
a única que nos inspirou
Agora olhamos para trás
para essa sombra amiga
acena-nos de mansinho
muito de mansinho
Tempo de voltar a casa
a única que nos conheceu realmente
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Dias de sol como desertos
daqueles dos filmes
com planícies intermináveis
Gostaríamos de adormecer
em dias assim
à sombra de uma árvore solitária
O que fizeste aos teus sonhos?
Esta é a pergunta que sinto ecoar
nesses dias de sol, antes de fechar os olhos
O que fizeste aos teus sonhos?
Não sei, será que esperam por mim?
... será que ainda posso ousar sonhar?
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Primeiro lemos os outros
Ouvimo-los
As suas vozes
Depois ensaiamos a nossa voz
e pensamos que é nossa essa voz
que começa a exprimir-se
Só muito mais tarde descobrimos
que ainda não é essa a nossa voz única
a que diz de nós
ainda não é a nossa voz